Conheça Belém

Parente,
Que bom que você estará por aqui conosco! Belém é uma cidade aconchegante e acolhedora!
Terra do carimbó, do tacacá, da maniçoba, do açaí, das chuvas diárias, do Ver-o-Peso, dos rios que são estradas, da vida ribeirinha, indígena e quilombola, mas também, de grandes desigualdades!
Égua, maninha, maninho e maninhe, vem, te abicora, chega junto! Nossa gastronomia, profundamente influenciada pela ancestralidade indígena, é só o creme, mana(o)!!
A cidade das mangueiras, como é conhecida nossa capital paraense também é caracterizada por sua linguagem peculiar e gírias características. Nosso vocabulário traz influência portuguesa, indígena e africana é para nós é símbolo de diversidade e de combate ao racismo linguístico.
Égua, Tédoidé! Tu vais gostar que só das dicas e roteiros eu preparamos para ti! Tua estadia vai ser muito paid’égua. Esteja pronta(o) para viver fortes emoções, sem pavulagem!
Vem timbora prá cá!!!


Gírias Paraenses:
1. Parente: Modo como se trata também as pessoas que se gosta
2. "Égua": Interjeição paraense bastante peculiar. Ela não tem um significado literal específico, mas é geralmente utilizada para expressar emoções intensas, como surpresa, indignação, frustração ou até mesmo admiração. O uso de "égua" é semelhante ao uso de "caraca", "caramba" ou "carambolas" em outras regiões do Brasil.
3. Mana e mano (ou diminutivos): Tratamento dado a pessoa próxima ou com quem tem afinidade.
4. É só o creme, mana(o): expressão para dizer que algo é muito bom, que ali só há do melhor de determinada coisa.
4. Te abicora: Ficar por perto, se aproximar, observar.
5. Tédoidé: Expressão criada a partir da aglomeração da frase "Tu és doido, é?"
6. Paid’égua: Variação de "égua" e é uma expressão ainda mais enérgica. Ela é usada para enfatizar algo ou alguém de forma positiva ou negativa. Essa expressão pode ser interpretada como uma forma de demonstrar admiração ou reprovação intensa, dependendo do contexto.
7. Pavulagem: Faceirice, convencimento, pretensioso, metidez, frescura.
8. Vem timbora: Venha embora